quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Banda de Quarta - Triumph


Quando se fala do Triumph, a primeira imagem que se vem à mente é a de uma arena lotada... e realmente, este Power Trio Canadense ficou famoso por levar multidões aos seus shows. Junto a outras bandas como Boston, Journey e Cheap Trick, fizeram parte do movimento de bandas do rock arena, chamado hoje em dia de AOR.

Formado em 75 por Rik Emmett (guitar, vocals), Gil Moore (drums) e Mike Levine (bass, keyboards), esses Canadenses chegaram a rivalizar com o Rush no começo de carreira (coisa da mídia). Tempos depois, o próprio público perceberia que isso não fazia sentido.

O primeiro disco deles chamou-se “Rock n’roll Machine”, e trazia como destaque as faixas “Takes Time” e “Rocky Mountain Way”.

“Just a Game” (79) foi o segundo álbum e trazia o clássico “Lay it on the Line”.

Até aí, a banda era apenas uma promessa, mas em 1980 eles mostraram todo seu potencial com o disco “Progressions of Power”. Impressionaram não só os Canadenses e Americanos, mas todo o mundo com um rock n’roll vigoroso com pitadas de progressivo e hard rock.

“Allied Forces” foi lançado e ganhou a América. O álbum conquistou rapidamente o disco de ouro na terra do Tio Sam, com a ajuda do hit “Fight the good fight”.

Nesta fase, o Triumph começava se mostrar cada vez mais pesado. O disco “Never Surrender” (82) rendeu mais um álbum de ouro nos EUA e Canadá.

As turnês da banda continuavam indo bem. Um fato importante a ser mencionado é que nos shows ao vivo, a banda utilizava um guitarrista convidado: Rick Santers. Os shows da banda tinham muito efeitos pirotécnicos, sendo um espetáculo para quem assistia.

“Thunder Seven” (84), “Stages” (85) e “The Sport of Kings” (86) marcaram o declínio da banda em termos técnicos e de vendagem.

“Surveillance” veio para redimir a banda das falhas anteriores. O álbum é um retorno às raízes e visava apagar o fiasco comercial que haviam sido os lançamentos anteriores. Boas canções como “Never say Never” e “All over Again” marcavam a despedida do guitarrista e vocalista Rik Emmet, que seria substituído por Phil Xenides.

Phil substituiu Rik apenas na guitarra. Os vocais agora passariam a ficar a cargo de Gil Moore, que já fazia esporádicas performances ao microfone. Este novo line-up estreiaria com o disco “Edge of Excess” que despertaria a curiosidade de todos que queriam ver como se sairia Gil como o vocalista oficial.

O álbum dividiu opiniões. De um lado os que aprovavam a força de vontade do baterista e do outro os que achavam que ele não tinha condições para tal. Destaques do disco vão para “Child of the City” e “Somewhere Tonight”.

Cedendo às críticas negativas, em 1995 eles lançariam “In the Beggining”, que contaria com a volta de Rik Emmet. O disco foi classificado como um renascimento da banda. A incrível canção "Blinding Light Show / Moon Child" demonstrava que o trio não estava para brincadeiras.

Após este álbum, a banda começou a fazer alguns shows e colocou o Triumph no seu devido lugar, entre os grandes do rock n’roll.


Solo de Rik Emmet


Para quem quiser baixar o álbum Thunder Seven (1984) na minha opinião o melhor. deixo aqui disponível.
Triumph - Thunder Seven (1984)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Balalaica


A balalaica é um instrumento de cordas típico do folclore russo e muito utilizado na música russa em geral. Ela possui 3 cordas, sendo duas delas com uma afinação igual, e a terceira afinada uma quarta acima. A caixa de ressonância tem uma forma piramidal, e o braço do instrumento situa-se no vértice dessa pirâmide. É construída em 6 tamanhos, desde o piccolo até o contrabaixo.









segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vibrafone

Voce conhece o vibrafone?


   O Vibrafone, ou Vibráfono para alguns, é um instrumento de Percussão, que se define como de altura definida ou de som determinado. (foto)

    Foi inventado por volta de 1915 e, tecnicamente, foi baseado no Xilofone, com algumas modificações.

    A placas de madeira foram substituídas por lâminas metálicas com afinação, em número de trinta. Nos tubos de ressonância (um para cada lâmina metálica) foram instalados, em seus interiores, pequenos ventiladores elétricos. A finalidade destes ventiladores é fazer com que o volume do som produzido seja aumentado, criando ainda um agradável vibrato, que pode ser mantido por longo tempo.

    Foi, ainda, inovada a instalação de abafadores, que atuam sob as lâminas, a fim de regular o tempo dos vibratos. Estes abafadores são acionados através de um pedal.

    O Vibrafone é tocado com duas, três ou quatro baquetas, podendo produzir os acordes desejados. As baquetas, por sua vez, possuem cabeças que podem ser revestidas de lã, borracha ou outro material.

    O instrumento apoia-se sobre uma estrutura, geralmente sobre rodízios.

    A extensão normal de um Vibrafone de trinta lâminas é de duas oitavas justas e uma quinta justa, havendo, no entanto, Vibrafones de três oitavas justas.

    As partituras musicais para o Vibrafone são escritas na Clave de Sol e na Clave de Fá na quarta linha.

    O Vibrafone apresenta um timbre cristalino, poético e surpreendente. O seu vibrato é perfeito, reproduzindo-se como ondas sonoras bem desenhadas.

    O Jazz abriu um espaço importante para este belíssimo instrumento musical e que foi muito bem aproveitado por excelentes vibrafonistas.

    Ao falar-se em Vibrafone, um nome imediatamente assoma à nossa mente: Milt Jackson, que alcançou com o instrumento uma grande profundidade técnica e emocional. Porém, o Vibrafone atraiu outros grandes nomes, de excepcional valor. Para conhecê-los, basta consultar a Seção Galeria.

Se ainda não conhece o vibrafone ou quer conhecer mais, este vídeo abaixo é uma boa oportunidade para entender um pouco mais deste instrumento musical. No segundo vídeo, você assiste ao Trio Metal Madeira, e ouve um pouco do som mágico do vibrafone.



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quintas Grátis

Bom, é a primeira vez que estou postando nesse novo Blog que ainda nem descrição tem. Pois bem, todas as quintas tentarei postar aqui algum evento, show ou seminários sobre música que ocorrerão em Limeira e Região.

Essa semana não tem muita coisa acontecendo na região, ainda mais de graça. Talvez por que tem um dos maiores eventos sobre música da américa latina acontecendo em São Paulo. A Expomusic que todo ano, movimenta milhares de pessoas que visitam a feira que sempre traz novidades. Tirando a feira, rola também Velhas Virgens em Piracicaba, Nando Reis em Jaguariúna e até mesmo a Orchestra Sinfônica de Campinas se apresenta lá mesmo, mas se voce está sem grana para curtir com seu parceiro, tem o Sesc, aliás eu sempre quando estou sem grana e quero curtir um som de qualidade, colo no Sesc de Piracicaba, lá se apresentam bandas bacanas e de vez em quando voce se surpreende até com Lenine tocando lá ou Gilberto Gil.

Essa semana nada de artistas consagrados da música popular Brasileira, no domingo dia 27/09 vai rolar o projeto Brasil Mestiço, jovens músicos que valorizam o choro, o samba e homenageiam os alguns de seus maiores expoentes com músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Cartola, Paulinho da Viola, Lupicinio Rodrigues, entre outros. E o melhor, é de graça. Para saber os horários clikaki.

Na sexta e no Sábado 25 e 26 de setembro a partir das 14h:00 em Piracicaba vai haver um Encontros de complementação musical para bandas formadas por estudantes do ensino médio das escolas públicas e particulares. Envolvendo profissionais das áreas de música, teatro, psicologia e fonoaudiologia, as atividades visam a preparação dos grupos para o Festival Som Maior. Encontros previstos com: Nelson Ayres, pianista, compositor, arranjador, maestro e diretor artístico, falará sobre técnica de arranjo e composição; Ricardo Leoni, guitarrista, transmitirá de forma dinâmica e interativa noções básicas e necessárias de teoria e harmonia musical, para se chegar ao bom desempenho prático do instrumento; Renato Loyola, contrabaixista (elétrico e acústico), compositor, arranjador, professor e diretor musical da Banda Fafá de Belém, orienta de forma prática o domínio do instrumento e de como utilizar o contrabaixo nas diversas formações. Tudo isso no Teatro Municipal de Piracicaba.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Musicoterapia na gravidez

A música estimula os bebês. Já foi comprovado cientificamente. A música aumenta a freqüência cardíaca e a atividade cerebral.
A música ajuda na comunicação, aprendizagem e sociabilidade do bebê.
As mamães que escutam música durante a gravidez estão se comunicando com o bebê. Tudo o que a mamãe sentir com a música estará transmitindo para o seu bebê. Se a música a deixar feliz o bebê também estará feliz, mas se a música a deixar triste o bebê também estará triste.
Os sons externos começam a ser ouvidos pelo bebê a partir da 16ª semana de gravidez. A audição é o primeiro sentido a despertar. A partir da 20ª semana começa a reagir perante os sons e na 25ª semana já sabe diferenciá-los.
Os especialistas preferem que as gestantes escutem músicas clássicas por acalmarem o bebê. Mas muitas mamães gostam de rock e outros tipos de música.
Na minha opinião, a mamãe deve ouvir a música que ela gosta, porque do que adianta ouvir algo que você ache monótono e chato. Será isso que você passará para o bebê.
O meu conselho é para quem gosta de ouvir músicas, é sentar-se em um local calmo e agradável, colocar a sua música preferida e escutá-la de maneira que toque o seu coração. Com essa sensação de felicidade o seu bebê se sentirá assim também. E ele aprenderá a distinguir vários tipos de som e
escolher um que seja preferido.
Outra sugestão é ir desde já cantando músicas infantis para que quando o seu bebê nascer e você cantá-las ele já as reconheça.
Faça assim, escolha uma música infantil que você goste muito ou que queira que o bebê escute depois que nascer. Pode ser cantada ou somente tocada. Depois que escolher, cante para o bebê todos os dias a mesma música. Você irá se surpreender depois do nascimento o quanto o seu bebê reconhecerá a música.
Cante quando o bebê tiver uma crise de choro e você notará como ele ficará calmo com a cantoria da música.
Bebês já nascem com gosto pela música e quanto mais você estimular o seu bebê mais ele irá gostar e quem sabe futuramente até ser um um astro?

Musicoterapia

A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.
A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.
De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. Em 1972, foi criado o primeiro curso de graduação no Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro. Hoje, no mundo, existem mais de 127 cursos, que vão da graduação ao doutorado.
O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente a crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.
A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.
O profissional é preparado para atuar na área terapêutica, tendo a música como matéria-prima de seu trabalho. São oferecidos ao aluno conhecimentos musicais específicos, voltados para a aplicação terapêutica, e conhecimentos de áreas da saúde e das ciências humanas. São oferecidas também vivências na área de sensibilização, em relação aos efeitos do som e da música no próprio corpo.

Sendo inerente ao ser humano, a música é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos.Qualquer pessoa é susceptível de ser tratada com musicoterapia. Ela tanto pode ajudar crianças com deficiência mental, quanto pacientes com problemas motores, aqueles que tenham tido derrame, os portadores de doenças mentais, como o psicótico, ou ainda pessoas com depressão, estressadas ou tensas. Tem servido também para cuidar de aidéticos e indivíduos com câncer. Não há restrição de idade: desde bebês com menos de um ano até pessoas bem idosas, todos podem ser beneficiados.
Particularmente são indicados no autismo e na esquizofrenia, onde a musicoterapia pode ser a primeira técnica de aproximação. A musicoterapia é aplicável ainda em outras situações clínicas, pois atua fundamentalmente como técnica psicológica, ou seja, reside na modificação dos problemas emocionais, atitudes, energia dinâmica psíquica, que será o esforço para modificar qualquer patologia física ou psíquica. Pode ser também coadjuvante de outras
técnicas terapêuticas, abrindo canais de comunicação para que estas possam atuar eficazmente.
Músicas com ritmo muito marcante, não servem para o relaxamento, como por exemplo, o rock. O ritmo do rock é constante, ao passo que no relaxamento, a tendência é diminuir o pulso e o ritmo da respiração.
Cada ritmo musical produz um trabalho e um resultado diferente no corpo. Assim há músicas que provocam nostalgia, outras alegria, outras, tristeza, outras melancolia, etc.
Alguns tipos de música podem servir de guia para as necessidades de cada pessoa. Bach, por exemplo, pode ajudar muito no aprendizado e na memória, Rossini, com Guilherme Tell e Wagner, com as Walkirias, ajudam especialmente no tratamento de pacientes com depressão. As valsas de Strauss podem contribuir e muito, para os momentos em que se necessita um maior relaxamento, estando bem indicadas para salas de parto. As marchas são um tipo de música que transmite energia, tão importante e escassa em áreas hospitalares de pacientes em convalescença.
Um bom exemplo disso tem sido o uso da musicoterapia, no auxílio do tratamento da doença de Alzheimer. Doença de caráter progressivo e degenerativo tem, entre seus primeiros sinais, o esquecimento, a dificuldade de estabelecer diálogos, as mudanças de atitude e a diminuição da concentração e da atenção. A musicoterapia ajuda a estimular a memória, a atenção e a concentração, o contato com a realidade e o esforço da identidade. Trabalha-se ainda a estimulação sensorial, a auto-estima e a expressão dos sentimentos e emoções.
A melhor ajuda que o tratamento dos pacientes, utilizando a música, pode proporcionar, é que ela, como terapia, torna os obstáculos da doença mais amenos e mais fáceis de serem ultrapassados.