sábado, 18 de setembro de 2010

VMB 2010 celebra um mundo pop-rock retardado


Imagine que você foi convidado para a festa de 20º aniversário de alguém e, ao chegar ao local, percebe que a pista de dança está vazia, os convidados estão em silêncio e o aniversariante passa o tempo todo falando ao microfone o quanto ele é legal, apresentando seus primos, todos mongolóides, daqueles que lambuzam a testa na hora de tomar sorvete, e fazendo-os cantar da maneira mais desafinada do mundo. Imaginou?

Pois esta sensação é infinitamente melhor do que aquela que praticamente derreteu as retinas de quem teve a coragem de assistir ao VMB 2010, mais uma ocasião em que a MTV nos brinda com um retrato inequívoco de que grande parte do meio musical – e, por conseguinte, de toda uma geração – está indo definitivamente para o buraco.

Logo no início do programa, uma ótima ideia – uma interação entre o bom apresentador Marcelo Adnet e alguns artistas (Marcelo D2, Sandy, o guitarrista do Cachorro Grande e o jurado Miranda, do Qual é o Seu Talento?) – foi jogada fora por absoluta falta de criatividade. Daí para frente, o circo de horrores tomou proporções babilônicas. Acompanhem a sequência de eventos:

- Muito mais vergonhoso que o NX Zero ganhar o prêmio de “Melhor Show” foi o seu vocalista, Di, dar o telefone de contato para quem quisesse agendar uma apresentação de sua banda ridícula. Um absurdo total!

- Apesar de uma boa imitação do Faustão feita pelo Adnet, isto foi insuficiente para disfarçar o quanto as vinhetas para a categoria “Aposta MTV” foram primárias. O ganhador – um tal de Thiago Pethit – parecia ter caído da cama de tão sonolento e desanimado com o prêmio;

- A apresentação ao vivo do Restart foi aquela fraqueza e desafinações de sempre, mas pelo menos deu para sacar que o batera Thomas é bom, o único que tem chance de se dar bem como músico quando a banda encerrar as atividades – algo que todos nós esperamos que aconteça o mais rápido possível;

- O anúncio de Justin Bieber como ganhador da categoria “Melhor Artista Internacional “ foi um dos troços mais desanimados da história da TV brasileira, uma cena ainda piorada pela participação ridícula daquela menina pentelha que ficou conhecida como “mini Lady Gaga”;

- Depois de a dupla 3OH!3 pagar mico antes de anunciar apresentação do Fresno, o grupo gaúcho fez um pastiche canhestro de 30 Seconds to Mars, tentando botar uns timbres mais agressivos em seus instrumentos só para mostrar que estão mais pesados, embora ainda sensíveis. Coisa ridícula!

- O fato de o megacanastrão Roberto Justus ter apresentando a categoria “Revelação” já dava bem a medida do que viria a acontecer. Dentro de uma relação de grupos horríveis e da alienígena presença de Karina Buhr, a vitória do Restart seria o início de uma das mais inacreditáveis estratégias de votação popular – quero acreditar que sem a cumplicidade da MTV – já presenciadas na TV mundial;

- Em uma das vinhetas de intervalo, Sandy cantou ao lado de Mallu Magalhães, que continua tão lesada que sequer é capaz de conseguir afinar o seu violão. Constrangedor foi pouco;

- Os artistas focalizados na plateia demonstravam uma total indiferença não apenas em relação ao que acontecia no palco, mas no evento em geral.

- Quando o Restart começou a ganhar mais prêmios, vaias começaram a ser ouvidas dentro do recinto, algo que passou a desesperar a direção do programa, que precisou abaixar o volume do áudio da plateia e mudar rapidamente para outra atração;

- Foi triste ver um cara talentoso como o Adnet sendo obrigado a ler um texto ridículo a respeito de “TV on demand”;

- Na categoria “Web Hit”, o pessoal vencedor – com uma patética paródia do Justin Bieber – mostrou como não receber um prêmio, tamanha a falta de noção demonstrada na ocasião;

- O Restart ganhar como “Melhor Pop” e um embusteiro como Diogo Nogueira ser o vencedor na categoria “Melhor MPB” foi um daqueles sinais de que o Apocalipse deve acontecer entre quinta e sexta-feira da semana que vem;

- O Capital Inicial – não por acaso, a única banda do chamado “rock brasileiro dos anos 80” que conseguiu reciclar o seu público para sobreviver aos dias atuais – até que tentou fazer uma apresentação digna, mesmo botando mais um guitarrista e um violonista para dar aquele “peso Mandrake”, mas uma grade descendo fora de hora e separando Dinho Ouro Preto de seus companheiros deu a impressão que estávamos diante de um cirquinho de oitava categoria;

- A tal “Jam com Nova Geração” fez com que eu temesse pelo futuro da música no Brasil. Sério;

- A apresentação de Otto foi um desastre. Embora a boa banda – com Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Pupilo (Nação Zumbi) – tenha se esforçado em emprestar alguma dignidade sonora, as desafinações do vocalista e sua presença de palco que mais parecia a de um chimpanzé triatleta estragaram tudo. O mais triste foi constatar o famoso “corporativismo entre artistas” ao ver Arnaldo Antunes declarar, após o evento, que “Otto arrasou”. Só se ele usou o verbo no sentido de destruição;

- Quando o Restart ganhou na categoria “Hit do Ano”, tomou uma vaia tal que os próprios apresentadores pediram para que a banda fosse aplaudida. Quando também venceu como “Artista do Ano” – prêmio apresentado pelo “craque Neymar-filme-tostado”, o constrangimento com mais uma onda de vaias foi tamanho que a própria banda agradeceu a quem os vaiou, tentando mostrar um falso “fairplay”;

- A apresentação do OK Go! – com guitarra em playback – foi de uma indigência intolerável para uma atração internacional. Deveriam ter sido presos e deportados;

- No final constrangedor, outra ótima ideia – a tal “Gaiola das Cabeçudas” – foi desperdiçada pela absoluta falta de animação da plateia. Nem mesmo as presenças de Valesca Popozuda e seu alter-ego – sua própria bunda – conseguiram tirar a platéia e o telespectador de um profundo torpor.

No final, ficaram algumas constatações:


1) A faixa etária do público que leva a MTV a sério agora é outro – e ainda menor: vai dos oito aos 12 anos. Acima disto, é gente com sérios problemas mentais;

2) A tal Marimoon e esse pessoal do Quinta Categoria são os personagens mais grotescos da TV desde os tempos do filme Corcunda de Notre-Dame na “Sessão de Gala” de sexta à noite;

3) Brasileiro é incompetente até para administrar uma franquia, já que a MTV Brasil conseguiu piorar ainda mais o que já vinha pronto lá de fora;

4) Este VMB 2010 deveria ser lançado em DVD como material de auto-ajuda, pois é impossível alguém não se sentir uma pessoa melhor depois de assistir a esta avalanche de atrocidades artísticas;

5) Se os fãs destas tais bandas coloridas de “happy rock” é que irão governar este País no futuro, avisem aos seus filhos e netos que a Humanidade deve se preparar para voltar a viver em árvores;

6) Perto de qualquer VMB, o horário político parece um desfile de cientistas e professores de Harvard.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Harmónica de Vidro

A harmónica de vidro é um instrumento musical, mais precisamente um idiofone friccionado.
A harmónica de vidro é constituída por um conjunto de taças de vidro semi-esféricas, de vários tamanhos, parcialmente inseridas uma dentro da outra por ordem de tamanho, de modo a fazer uma escala diatónica. Essas taças estão montadas num eixo que atravessa o centro dessas mesmas taças, e encontram-se semi-imersas num recipiente com água. Um sistema de pedal aciona o eixo de modo a que as taças girem no eixo. O instrumento é tocado friccionando os dedos em cada uma das taças humedecidas, uma para cada nota.
O desenvolvimento da harmónica de vidro deveu-se sobretudo ao trabalho de Benjamin Franklin em 1761. A ideia surgiu a partir do copofone, que é um conjunto de copos de cristal que é tocado friccionando os bordos com os dedos ligeiramente humedecidos.





(Idiofone é um instrumento musical em que o som é provocado pela sua vibração. É o próprio corpo do instrumento que vibra para produzir o som, sem a necessidade de nenhuma tensão. Esta categoria compreende a maior parte dos instrumentos executados por atrito (como o reco-reco e o guiro), por agitação (como o chocalho, caxixi e ganzá), assim como muitos instrumentos de percussão melódica, como os xilofones. Os blocos sonoros, claves e pratos são exemplos de idiofones percutidos sem intenção melódica.)

sábado, 8 de maio de 2010

Musicoterapia

Parte II


A musicoterapia como disciplina teve início no século 20 após a primeira e Segunda Guerra Mundial. Músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais em vários paises da Europa e Estados Unidos para milhares de soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.
De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. Em 1972, foi criado o primeiro curso de graduação no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro. Hoje, no mundo, existem mais de 127 cursos que vão da graduação ao doutorado.

Os musicoterapeutas acreditam que a técnica pode ajudar no equilíbrio e na saúde física, mental, emocional, energética e espiritual. E que os profissionais da área de saúde podem usar com sucesso a musicoterapia como uma ferramenta complementar de trabalho. Esse é, por exemplo, o caso do oncologista norte-americano Mitchell Gaynor que usa o "dahl tibetano", que ele chama de "tigela cantante" para tratar os pacientes com câncer.

"A música é uma linguagem específica, porém, universal, presente em todos os tempos. É uma forma genuína de expressão dos sentimentos e emoções e se traduz através dos mais diversas manifestações, evidenciando a essência do ser humano e de sua cultura. Atua nos conteúdos inconscientes, trazendo à tona memórias e experiências vivenciadas pelo indivíduo ou pelo coletivo, pois acessa áreas do psiquismo não autorizadas pelo consciente", atesta Marília Schembri, musicoterapeuta e eleita a primeira presidente da Associação de Musicoterapeutas do Estado de Minas Gerais.

Segundo Marília, cada ser humano é único e tem uma experiência física, emocional, mental e cognitiva próprias, individuais. A sua interação com o universo sonoro que o envolve, interna e externamente, amplia as possibilidades de se expressar, promovendo um estado de maior equilíbrio consigo mesmo e, conseqüentemente, com o outro. A música e seus elementos constitutivos são altamente expressivos e carregados de significados individuais e coletivos. Sendo inerente ao ser humano, a linguagem rítmico-sonoro-musical é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos.
Um encontro com os sentimentos mais genuínos

"A musicoterapia atravessa espaços. Leva o paciente ao contato consigo mesmo e possibilita a expressão da emoção mais genuína. A medida em que se trabalha sonoramente com o indivíduo, ele expressa conteúdos internos, simbólicos e dificuldades. O seu potencial é aflorado e daí pode acontecer a cura. Isso porque um potencial reprimido, recalcado, pode gerar patologias", comenta a musicoterapeuta e pianista Sônia Carvalho.
O papel do musicoterapeuta é dar um caminho tranqüilo para que o paciente elabore suas limitações e descubra, dentro de si, o ser sensível e traumático. "A música possibilita encontros com memórias passadas, situações significativas vivenciadas e que, muitas vezes se encontram bloqueadas por experiências traumáticas ou inibidoras. Utilizada dentro de um contexto terapêutico, de forma consciente e apropriada, facilita a expressão dos conteúdos simbólicos individuais, promovendo o resgate genuíno do seu ser", ensina a pianista.
A música ajuda na expansão de percepções, proporcionando o contato com áreas do psiquismo praticamente esquecidas pela negação do si mesmo. Atua desbloqueando e facilitando a emersão de conteúdos psíquicos profundos, propiciando a expressão e a comunicação dos próprios desejos e necessidades", esclarece Sônia.

Fluxo vital

Terapeuticamente, a música faz com que o indivíduo expresse suas ansiedades, tensões, desejos, alegrias. Entra em contato direto com as emoções e sentimentos internalizados que, muitas vezes, estão bloqueados pela inibição, pelo estresse, pela falta de estímulo. A música, segundo Sônia, possibilita o despertar e o desenvolvimento do potencial criativo do indivíduo, impulsionando transformações que levam à modificação de padrões cristalizados, resgatando o fluxo vital e a saúde.
A utilização da música a partir de uma compreensão musicoterápica tem também um trabalho preventivo pois visa o "esvaziamento" e canalização das energias de tensão e ansiedade, impedindo que estas se acumulem e tenham como conseqüência, bloqueios psicossomáticos que geram o estresse e a depressão.

Técnica ajuda a equilibrar os ritmos interno e externo

Como atua o musicoterapeuta? Ele avalia o bem-estar emocional, a saúde física, o comportamento social, as habilidades comunicativas e funções cognitivas através de respostas musicais, planeja os atendimentos individuais ou em grupo, baseado nas necessidades do paciente e utiliza a improvisação, audição musical receptiva, composição de canções, análise lírica, música e imagens.
"A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional, a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal. Tornamo-nos verdadeiros quando aprendemos a "escutar" a nossa música interna", explica Marília Schembri.
Para ela, o crescente número de patologias psicossomáticas é conseqüência da grande distância rítmica existente entre o tempo interno do ser humano, suas necessidades biológicas e psicológicas e sua relação com o tempo externo e a prontidão da tecnologia. " O homem acaba se perdendo ao se espelhar no ritmo desenfreado, modificando sua percepção temporo-espacial, comprometendo sua construção como indivíduo. A música, sendo uma linguagem articulada no tempo, facilita, então, a expressão temporal do ser, de suas buscas e anseios, assim como de seus desequilíbrios e frustrações" .

A musicoterapia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e só pode ser exercida por profissionais graduados nos cursos superiores oferecidos em alguns Estados do Brasil. Marília Schembri explica que a técnica vem sendo usada na prevenção, no tratamento e reabilitação de indivíduos. "Ela tem excelentes resultados em deficiências físicas, paralisias, distrofia muscular progressiva, amputações, deficiências visual, auditiva, mentais, síndromes genéticas (Down, Turner, Rett), anóxia perinatal, lesões cerebrais, esquizofrenia, autismo infantil, depressões e distúrbio obsessivo compulsivo".

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Slipknot


No final dos anos 90, após nove moradores da cidade de Des Moines, capital do estado de Iowa, se encontrarem, surge a banda Slipknot.Com influências de Black Sabbath, Slayer e Sepultura, a banda pegou carona no estouro das bandas de Nu-Metal pós-Korn, e ganhando destaque, devido a incrível capacidade musical e também a aparência dos integrantes, trajados de máscaras horripilantes (críticos achavam a aparência da banda ridícula) e macacões industriais. Outra marca da banda desde o início, é ter dado o “carinhoso” apelido de maggots aos fãs. As letras da banda sempre foram niilistas, sombrias, raivosas e melancólicas, o que caiu como uma luva no mercado musical da época. Pronto! O fenômeno Slipknot surgia!


Com seu nascimento em 1995, na já citada cidade de Des Moines, a banda conta com: Sid Wilson, DJ (número 0), Joey Jordison, bateria (número 1), Paul Grey, baixo (número 2), Chris Fehn, percussão (número 3), James Root, guitarra (número 4), Craig Jones, programador (número 5), Shawn “Clown” Crahan, percussão (número 6), Mick Thompson, guitarra (número 7) e o vocalista, Corey Taylor (número 8). A banda lançou seu primeiro trabalho em 1996, o tão cobiçado por todos os maggots do mundo: Mate.Feed.Kill.Repeat, raríssimo nos dias de hoje, graças a sua reduzida prensagem. Como o cenário musical de Des Moines era altamente monótono, a banda começou a ganhar uma certa fama na área. Após o interesse de algumas gravadoras, os caras acabaram tendo seu primeiro álbum distribuído por uma gravadora independente do estado de Nebraska chamada -ismist, com isso trazendo a atenção da major Roadrunner Records, que acabou por contratá-los e até hoje distribui os álbuns da banda.




O primeiro álbum na Roadrunner é o ótimo Slipknot, que elevou a banda a um novo patamar, onde somente bandas grandes estão. Produzido por Ross Robinson, este cd é considerado por muitos, um dos melhores na área do Metal e do Rock pesado em geral. Após o lançamento, a banda fez shows incessantemente para conseguir arrebatar mais “maggots”. Este número grande de shows culminou na apresentação do grupo no Summer Ozzfest, onde tocaram para um numero bem maior de pessoas e conseguiram um grande número de fãs. Por falar em shows, os do Slipknot causaram e ainda causam furor, graças a energia forte que a banda imprime no palco e as “bizarrices” dos caras! Sem contar que musicalmente todos os integrantes são muito bons, acima da média.


Com o tocar nas rádios dos singles “Wait And Bleed” e “Spit It out”, o grupo ganhou ainda mais espaço na mídia, porém o sucesso do Slipknot aconteceu em maior parte devido à boca-a-boca e a grande quantidade de shows. E na primavera americana de 2000, o álbum Slipknot (self-title) virou disco de platina, o primeiro disco platinado da Roadrunner, tornando a banda o ícone maior da gravadora.


Por causa do grande sucesso de seu disco homônimo, a segundo projeto do grupo era muitíssimo aguardada no meio musical. Porém, Iowa, o segundo disco do Slipknot, não agradou a todos e também não estreou em primeiro lugar na Billboard como esperado. Apesar de ter estreado em terceiro, e ter recebido criticas positivas por parte dos fãs, Iowa realmente não decolou. Depois de uma outra leva de shows e mais uma apresentação no Ozzfest, a banda deu um tempo em suas atividades para não causar muita superexposição, e também porque o grupo estava cansado das intermináveis tours. Durante esta folga do Slipknot, seus integrantes tiveram mais tempo para tocar seus projetos paralelos e atuar em outras áreas. O grupo criou seu próprio selo, a Maggot Recordings, e teve como primeira aquisição à banda Downthesun. Enquanto Jim Root e Mick Thompson trabalhavam em material solo, e Sid Wilson trabalhava debaixo do nome fantasia DJ Star Scream, Joey Jordison (atuando como guitarrista) trabalhava com um grupo chamado The Rejects e Corey Taylor iniciou uma banda intitulada Superego. Corey também contribuiu para a trilha sonora do blockbuster Homem-Aranha com uma canção solo, “Bother”. No verão americano de 2002, Joey se juntou ao guitarrista da fraca banda Static-X, Tripp Eisner, para formar o Murderdolls. Corey na mesma época reformulou sua antiga banda, Stone Sour, e lançou um ótimo álbum, aclamado pela crítica e até por aqueles que odiavam o Slipknot.Porém o clima não era tão amistoso e fresco assim nas “férias” do grupo.Taylor afirmou no site oficial da banda que seus integrantes não se falavam há meses, e que seria melhor que cada um tomasse seu rumo.
No inicio de 2003, o Número 8 retirou suas palavras, e ainda por cima anunciou que um novo álbum do Slipknot estaria por vir. No meio do ano, os caras começaram a trabalhar com o fenomenal produtor Rick Rubin, considerado um dos melhores do ramo. No começo de 2004, o grupo fez uma tour preparatória para a Ozzfest e em Maio foi lançado o terceiro álbum da banda na Roadrunner, o muito prestigiado Vol. 3:The Subliminal Verses, considerado por muitos o melhor trabalho do grupo. Os caras ainda deram um “upgrade” nas máscaras, deixando-as mais futuristas. E então, novamente, o Slipknot seguiu sua rotina arrebatadora. Grandiosa tour e shows espetaculares por onde passam.
No entanto, eles queriam mais. Após o lançamento do álbum duplo "9.0: Live" - um registro de alguns shows da turnê do "Vol.3" - e do DVD "Voliminal", a banda decidiu entrar em férias por tempo indeterminado. Alguns aproveitaram o recesso para retomar antigos projetos, como, por exemplo, Corey e James, que reuniram novamente o Stone Sour. Eles emplacaram seu segundo álbum, "Come What(ever) May", nas paradas de sucesso, e fizeram uma extensa turnê mundial. Shawn, por sua vez, também fez alguns shows com seu projeto alternativo, o Dirty Little Rabbits, mas sem muito sucesso. Terminadas as férias, a banda começou a se reunir para a gravação do quarto álbum de estúdio, que, à epoca, ainda não tinha nome.


Durante o processo de gravação houve muita especulação em torno das novas máscaras e macacões. A banda sempre atualizava o site oficial com pequenos vídeos ou imagens relacionadas aos dias de trabalho no estúdio ou aos novos acessórios. Por algum tempo, muitos acreditaram que as máscaras-gigantes bizarras seriam os novos itens utilizados por eles. Porém, logo após "All Hope is Gone" ter seu tracklist liberado, foi ao ar uma foto que finalmente mostrava os nove usando seus novos acessórios. Alguns apresentaram mudanças significativas, como Corey e Sid, por exemplo, enquanto outros fizeram apenas algumas adaptações. As roupas passaram a ser individuais (embora ainda padronizadas), e não mais uniformes iguais para todos. Passada essa fase, veio o lançamento do disco, que rendeu excelentes numeros à banda, como o primeiro lugar nas rádios e em venda de discos em vários países.




A seguir, foi anunciada uma turnê européia, que, devido aos acidentes que Sid e Joey sofreram foi adiada logo em seguida. Enquanto a turnê mundial prosseguia, após a recuperação do #0 e do #1, foram lançados três singles: "Psychosocial", "Dead Memories" e "Sulfur". O primeiro concorreu ao Grammy de Melhor Performance de Metal, mas infelizmente perdeu o prêmio para o Metallica, com "My Apocalypse". Após um extenso período de shows e divulgação, a banda já pensa nas merecidas férias para o ano de 2010, enquanto alguns voltam a pensar em seus projetos paralelos - é o caso de Corey, por exemplo, que recentemente disse que pensa em lançar-se em carreira solo, além de gravar mais um álbum com o Stone Sour. Entretanto, a banda já garantiu que "All Hope is Gone" terá um sucessor, ainda sem data ou outros planos maiores divulgados.

domingo, 3 de janeiro de 2010

The Beatles: Rock Band

O anúncio foi feito em outubro de 2008, mas agora já lançado no ano passado "The Beatles: Rock Band"  o jogo. Os fãs dos Beatles enfim podem cantar com John e Paul ou acompanhar George e Ringo.

Confesso que fiquei um tanto empolgado quando vi as primeiras imagens só então pela internet. Mas quando coloquei as mãos naquelas guitarrinhas e nas baquetas, a sensação é que eu era realmente um astro do rock, claro que isso também deve-se a alta qualidade de som e imagem em tela gigante onde joguei pela primeira vez.

O jogo se baseia no popular “Rock Band” e segundo as empresas envolvidas no lançamento, ele “permitirá que os fãs usem guitarra, baixo, microfone ou bateria e experimentem o extraordinário catálogo de música dos Beatles em um jogo que os conduzirá a uma jornada pelo legado e pela evolução da lendária carreira do grupo”.

“The Beatles: Rock Band” será compatível com Xbox 360, da Microsoft; PlayStation 3, da Sony; e Wii, da Nintendo. Os controladores existentes de instrumentos do Rock Band podem ser usados para o jogo.

Outras bandas de rock, como Aerosmith, Rolling Stones e AC/DC permitiram a venda de sua música online e licenciaram canções para o “Rock Band” ou o “Guitar Hero”, um jogo concorrente produzido pela Activision Blizzard.

Com a briga entre as principais franquias de jogos musicais, "Rock Band" e "Guitar Hero", pelo gosto do público e domínio sobre canções de bandas icônicas, ficava a dúvida sobre qual das duas ficaria com os Beatles. Agora não há mais; o Fab Four e suas fundamentais canções ficaram com a Harmonix e ganharam um jogo exclusivo chamado, obviamente, de "Rock Band: The Beatles".

O título segue o mesmo padrão das versões anteriores da série, em que a base para um bom desempenho nos instrumentos é seguir os sinais coloridos que pipocam na tela e realizar comandos nos momentos adequados. Só que agora tudo tem um sabor histórico, acompanhando toda a trajetória da banda, desde seu início modesto em Liverpool até sua apresentação final no prédio da Apple Corps, passando por toda a histeria da chamada Beatlemania.

O mais legal é que foram criados instrumentos/controles especiais. São dois modelos de guitarra, uma Rickenbacker 325 e uma Gretsch Duo Jet, respectivamente de John Lennon e George Harrison; um baixo Höfner de Paul McCartney e uma bateria Ludwig de Ringo Starr. Não dá para esquecer de mencionar microfones, pois este capítulo da série introduz o uso de até três vozes simultâneas.

O jogo inclui trechos de conversas do quarteto totalmente inéditos, tirados de arquivos durante o processo de remasterização do acervo de álbuns. Deste trabalho de restauração também saiu a seleção inicial de canções para o game, que inclui as faixas "I Saw Her Standing There", "I Want To Hold Your Hand", "I Feel Fine", "Taxman", "Day Tripper", "Back In The USSR", "I Am The Walrus", "Octopus's Garden", "Here Comes The Sun" e "Get Back."




Recomendadíssimo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Música Nova - Rodrigo y Gabriela

Quem nunca foi metaleiro na vida? eu sou e Rodrigo y Gabriela (Rodrigo e Gabriela) também. No caso dessa dupla mexicana de violão acústico, totalmente Flamenco, o heavy metal foi tão presente que influenciou não só o set list como a maneira de tocar. Rodrigo y Gabriela formam um dueto musical mexicano que se especializam em tocar violões de flamenco em um ritmo bem rápido. Os membros da dupla estão Rodrigo Sanchez, guitarra, e Gabriela Quintero, guitarra rítmica.
O casal, agora reside em Dublin, na Irlanda, mas são da Cidade do México, - México.
A dupla se encontrou na Cidade do México enquanto tocava em uma banda de thrash metal chamado "Tierra Ácida". Crescente frustração com o limitado cenário musical nacional, pegaram as raízes e se mudaram para a Europa, onde eles se encontraram, tocaram e foram aclamados .


Tocaram muito tempo num lugar fixo em Dublin, na Irlanda, após a audiência, era um lugar que normalmente acolhia músicos que viajavam. Fizeram shows ao vivo em vários bares e casa de shows na Grafton Street e Temple Bar que lhes permitiam praticar a boa música. Em 2005, fizeram tourne em festivais por todo o Reino Unido e além.
A dupla lançou três discos - Foc, ao vivo em Manchester e Dublin, - antes de gravar o seu álbum auto-intitulado Rodrigo y Gabriela que foi produzido por John Leckie. Ele entrou para o irlandês Albums Chart na posição de número 1 batendo Arctic Monkeys e Johnny Cash para o primeiro lugar.  Ele foi lançado internacionalmente em 13 de Março de 2006, tendo sido dada uma versão anterior do irlandês. Rodrigo y Gabriela inclui covers de Led Zeppelin "Stairway to Heaven" e Orion do Metallica ". A lista dueto Metallica como estando entre as suas principais influências, a par de outras bandas de heavy metal, como Megadeth, Slayer, Testament e Overkill. As outras faixas são obras originais inspirados por lugares que foram e as pessoas que conheceram. Live in Japan foi lançado em 20 de outubro de 2008 (Reino Unido), e inclui 14 faixas e um DVD bônus contendo 5 vídeos.
O Led Zeppelin cover song pode ser encontrada no álbum Classics Rhythms del Mundo.
Sua característica na MTV lhes deu um enorme impulso na popularidade nos E.U.A.
Eles estão expostos em "Nightmare Revisited", um álbum de tributo à música de Tim Burton's The Nightmare Before Christmas. O dueto fez uma versão instrumental de "Oogie Boogie's Song".
Também apoiaram Muse at Wembley Stadium, Muse, quando tocaram lá em junho de 2007. Realizaram neste ano Electric Picnic Festival nos dias 4, 5 e 6 de setembro de 2009.


Atualmente lançaram um novo álbum, intitulado 11:11, em setembro de 2009. Após o lançamento do novo álbum, ficaram bem popular, com isso foram apresentados no Monday Night Football, 12 de outubro de 2009,  com eles celebraram Latino Heritage Month, e estiveram em Dancing with the Stars, uma semana depois.

Disponibilizei o álbum Rodrigo y Gabriela para quem quiser baixar.
Para quem gostar e quiser segui-los no Twitter:  /rodgab

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os instrumentos mais Bizarros já visto no mundo da música.

Como toda segunda é dia de falar de um instrumento musical, eu hoje não tinha nem idéia do que falar, já que essa semana que passou fiquei meio afastado do mundo da música e não vi nada novo, mas fiquei sabendo que rolou uma feira de instrumetos mais loucos já inventados. Tem alguns muito bizarros como uma Guitarra de 12 braços e uma mesa de som totalmente touch screen, segue abaixo os que achei mais interessante:



 Esta é uma guitarra de 12 braços, "72-string guitar", projetado por Yoshihiko Satoh, que revelou em uma exposição de design em Tóquio, em 2007. Muito parecido com um machado-wielding.





 

Este é um precursor inicial do theremin, o Ondes Martenot foi inventado em 1928 e tornou-se conhecido pelo seu tom sobrenatural impertinente. Quem usava muito esse instrumento foi o músico compositor francês Olivier Messiaen.




 Você precisaria ter um fôlego de Elefante para jogar ar nesta tuba gigante, que tem mais de 34 metros de tubulação, pesa 112 quilos, e tem quase 8 metros de altura. Embora se você não controlá-lo, você será recompensado com a capacidade de produzir um relaxamento do intestino, com notas muito baixa, todo três oitavas abaixo do dó médio








O Saxofonista Jay Easton (foto) estava insatisfeito com o tamanho do saxofone padrão, mandou construir um saxofone de 2 metros de altura, (ele acabou vendido por US $ 20.000). É considerado o maior instrumento de sopro de madeira do mundo. Talvez ele estivesse tentando compensar alguma coisa.






Se você estiver dirigindo em Hokkaido, Japão e ouvir um som engraçado que vem sob suas rodas, não se preocupe - você não está louco da cabeça, é simplesmente o BrainWave loopy feito no asfalto pelo Sr. Shinoda (não é o cara do Linkin Park), que cortou sulcos na superfície da estrada para criar melodias quando os pneus passam sobre eles.











 Popularizado pelo técnico de ambiente músico Jean-Michel Jarre - filho do compositor Maurice Jarre filme, que faleceu em Março de 2009 - a "Harpa Laser 'é um instrumento estilo futurista que permite ao usuário fazer sons por depena ou bloqueio de raios de luz.









Se uma guitarra de pescoço duplo da Gibson já era legal, uma guitarra de 12 pescoço deve ser seis vezes mais legal, né? O artista japonês Yoshihiko Satoh é responsável por esta criação ridícula.














Eis, a menor gaita harmônica do mundo. Um sujeito alemão do século 19 que a projetou.
   










Um órgão de tubos que usa garrafas de Guinness para criar as notas. Bem feito pelo designer John Morris.













Este órgão maciço, alojado no Boardwalk Hall, em Atlantic City, Nova Jersey, é o maior e mais alto instrumento do mundo musical. Possui 33.112 tubos e leva quatro horas e uma meia-hora para andar em volta. E ainda assim, todo mundo que o visita sempre querem tocar "Whiter Shade of Pale" nele.








Esta gaita de vidro é tocada pelos dedos que deve ser esfregada levemente contra o vidro de várias taças. Ao contrário de uma gaita regular, este é raramente ouvida sobre baladas de Bob Dylan.








Parte instrumento, parte mesa eletrônica, essa criação bizarra - apelidado o Reactable - funcionamento simples, colocando blocos de símbolos em uma tela translúcida contra a luz. Bjork usou esse instrumento no show dela no Brasil.









Este cravo é inteiramente feito de Lego. A ideia de Henrique Lopes, que construiu-se fora de um número estimado de 100.000 tijolos individuais.











Como a harpa eólica, esse "órgão do mar", localizado na cidade costeira croata de Zadar, usa a natureza para criar sons. As ondas betem contra os tubos fixados na parte inferior de escadas de mármore, criando uma melodia assombrosas. Isso conseguiu trazer muitos turistas impressionados.











Esta nano-guitarra é o menor instrumento do mundo musical. É apenas 10 micrômetros de comprimento, aproximadamente do tamanho de uma célula de sangue humano. Cada seqüência é a largura de cerca de 100 átomos. As cordas podem teoricamente ser arrancadas, mas o som seria inaudível.